Afinal, o talco causa câncer? A OMS classificou o produto como “provavelmente cancerígeno” em 2024. Descubra os riscos reais e quando evitar o uso no dia a dia.
O talco foi classificado em 2024 pela OMS como uma substância provavelmente cancerígena, com base em estudos que mostraram associação entre seu uso prolongado e o risco de câncer de ovário, especialmente em exposições constantes, como em ambientes industriais. O problema pode estar tanto na presença eventual de amianto — substância cancerígena já identificada em lotes isolados — quanto no uso frequente em áreas íntimas. A gigante Johnson & Johnson, por exemplo, enfrentou mais de 60 mil processos e retirou seu talco do mercado global. Apesar disso, estudos com grandes populações ainda mostram resultados contraditórios e não há comprovação definitiva do risco em usuários comuns. O princípio da precaução sugere evitar o uso contínuo, principalmente nas partes íntimas, optando por produtos à base de amido de milho. Para bebês até 6 meses, o Ministério da Saúde recomenda não usar talco devido ao risco de inalação. Em doses esporádicas e moderadas, o risco de câncer é considerado muito baixo.
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