O Grave Problema das BARRINHAS DE PROTEÍNA

A verdade sobre as barrinhas de proteína pode surpreender. Embora vendidas como opções de lanche saudável, muitas escondem altos teores de gordura saturada e açúcares adicionados, o que as aproxima mais de um ultraprocessado calórico do que de um alimento funcional. No Brasil, essas barrinhas são classificadas como suplementos para atletas, o que as isenta dos selos obrigatórios de advertência no rótulo — uma brecha que engana o consumidor. Muitas marcas famosas, como Integral Médica, Max Titanium e Nutry, oferecem produtos com valores que ultrapassam os limites considerados saudáveis, chegando a ter mais gordura saturada do que um chips de batata e açúcar equivalente ao de um biscoito Maizena. Um estudo nacional analisou 100 barrinhas do mercado e constatou que mais de 70% das calorias vêm de gorduras e açúcares, e não das proteínas — o que levou pesquisadores a sugerirem trocar o nome para “barras nutricionais energéticas”, evitando enganos. Ainda que tenham praticidade, seu custo-benefício é questionável: uma barrinha de R$7,50 entrega 15g de proteína (R$0,50 por grama), enquanto um Whey Protein concentrado pode sair pela metade do preço por grama, com menos gordura e zero açúcar. Para o público geral, alternativas como iogurte natural com castanhas, pães integrais com ovo mexido ou patês proteicos são opções mais baratas, saudáveis e saciantes. Se consumidas ocasionalmente, ok — mas como lanche diário, essas barrinhas podem representar riscos como colesterol alto, hipertensão e diabetes. Por isso, é fundamental analisar o rótulo e consultar um nutricionista, principalmente se a intenção é atingir metas de massa muscular, emagrecimento ou apenas saúde alimentar equilibrada.

Marmitas Liv Up 👉 https://www.livup.com.br/marmitas?utm_campaign=julho_fixo_olaciencia
Cupom CIENCIA 10 para 10% de desconto na primeira compra!

Referências:

Compartilhe:

Mais de Alimentação

VOCÊ ESTÁ DESIDRATADO e EU POSSO TE PROVAR