Dificuldade de ficar sem álcool pode ser mais comum — e mais séria — do que parece. Entenda os sinais de dependência e estratégias baseadas em ciência para reduzir ou parar de beber com menos sofrimento.
A relação com o álcool pode sair do “social” e virar dependência de forma gradual, com aumento de tolerância no fígado e no cérebro e criação de rituais que reforçam o consumo como recompensa emocional. Em vez de confiar em estereótipos, vale observar sinais de alerta como beber mais do que planejou, tentar reduzir e não conseguir, falhar em compromissos e sentir desconforto ao ficar sem beber. Também entra em cena o consumo de alto risco, que eleva a chance de transtorno por uso de álcool e piora sono, foco, desempenho físico e saúde mental, além de aumentar riscos cardiometabólicos e de câncer. Para mudar o padrão, funcionam medidas práticas como reduzir aos poucos, criar metas alcançáveis, limitar gastos, estabelecer períodos sem bebida e comunicar a decisão para diminuir a pressão social, buscando avaliação médica quando houver suspeita de dependência.