O que os cientistas já sabem sobre a experiência de quase morte? Descubra como o cérebro reage no limite da vida.
A experiência de quase morte (EQM) é vivenciada por cerca de 10% das pessoas ao longo da vida e intriga cientistas por seus relatos intensos de consciência, paz e até visões espirituais, mesmo durante paradas cardíacas ou anestesias profundas. Pesquisas mostram que a atividade cerebral se intensifica em momentos críticos, sugerindo um último esforço do organismo para preservar a vida. A liberação de substâncias como serotonina e endorfinas pode explicar parte das sensações de bem-estar, mas há ainda muitos mistérios, especialmente nos casos em que há relatos mesmo após a ausência total de sinais vitais. Cientistas estudam substâncias como a cetamina para simular esse estado em pacientes terminais e aliviar o sofrimento no fim da vida, abrindo caminhos para novas abordagens na medicina paliativa.