Casos de intoxicação por metanol acenderam um alerta no Brasil. Como identificar riscos e reduzir a chance de consumir bebidas adulteradas?
O aumento recente de casos de intoxicação por metanol expôs um problema grave envolvendo bebidas adulteradas e processos clandestinos de produção, que colocam a população em risco pela presença de níveis perigosos dessa substância. Como o metanol é metabolizado em compostos altamente tóxicos, seus efeitos surgem horas após o consumo e podem incluir danos neurológicos, falência orgânica e até cegueira, o que torna a identificação precoce dos sintomas essencial. A contaminação tem ocorrido em bebidas destiladas, frequentemente falsificadas, nas quais garrafas, rótulos e lacres são reutilizados ou adulterados para aumentar o volume do produto de forma criminosa. Em um cenário de investigação ainda em andamento, a orientação mais segura é evitar bebidas de procedência duvidosa, desconfiar de preços muito abaixo do padrão e verificar informações obrigatórias como lote, CNPJ e registro no MAPA. Como se trata de uma ameaça real à saúde pública, a busca rápida por atendimento diante de sintomas suspeitos reduz complicações graves e reforça a importância de informação confiável e prevenção.