O bicarbonato de sódio é vendido como um remédio caseiro milagroso para azia, desempenho, saúde bucal e até câncer. Descubra o que a ciência realmente comprova — e o que não passa de mito.
O bicarbonato de sódio é frequentemente promovido como um remédio natural poderoso, mas poucos sabem o que realmente é sustentado pela ciência. Sua ação mais comprovada é o alívio rápido da azia e má digestão, graças à sua capacidade de neutralizar o excesso de ácido estomacal, o que explica seu uso em antiácidos comerciais. Além disso, o bicarbonato está presente em alguns cremes dentais devido ao seu leve efeito abrasivo e à habilidade de equilibrar o pH bucal, ajudando temporariamente na prevenção da cárie dentária. No entanto, seu consumo regular não substitui a escovação, fio dental nem tratamento odontológico profissional. Já no caso do desempenho físico, o uso do bicarbonato pode beneficiar atletas de alta performance, mas as doses eficazes são altas e associadas a efeitos colaterais. Fora esse contexto, não há comprovação de ganho real para a maioria das pessoas. Alegações mais ousadas, como o uso do bicarbonato para tratar câncer, doenças autoimunes ou como anti-inflamatório natural, não possuem respaldo científico consistente e podem ser perigosas, especialmente quando levam à automedicação crônica. Em excesso, o bicarbonato pode causar alcalose, sobrecarga de sódio e até morte, como já registrado em casos reais. O organismo humano já possui sistemas eficientes para regular o pH, envolvendo rins, fígado e pulmões, e o uso indiscriminado do bicarbonato pode atrapalhar mais do que ajudar. Por isso, fora situações pontuais como azia ou prescrições médicas específicas, o consumo de bicarbonato não deve ser rotineiro e está longe de ser a solução milagrosa que muitos propagam.
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