Multivitamínicos realmente fazem diferença na sua saúde ou são apenas marketing bem feito? Descubra quando esses suplementos são úteis — e quando podem fazer mal.
O uso de multivitamínicos se popularizou como solução prática para suprir possíveis deficiências nutricionais, mas a ciência mostra que tomar vitaminas em excesso pode ser perigoso. Vitaminas como A, D e E, por serem lipossolúveis, se acumulam no organismo e, em grandes quantidades, podem provocar intoxicação, afetando fígado, rins, coração e até aumentando o risco de câncer em fumantes. A maioria dos suplementos de A a Z promete mais energia, imunidade e beleza, mas não traz benefícios comprovados em pessoas saudáveis e bem nutridas. Pior: pode interferir na absorção de outros nutrientes, como ocorre com o excesso de zinco, afetando o equilíbrio do organismo. A indústria dos suplementos, que movimenta trilhões, se apoia em discursos de praticidade e saúde, mas ignora que uma alimentação variada fornece naturalmente todas as vitaminas necessárias. Situações que justificam suplementação são específicas, como em casos de doenças intestinais, cirurgias bariátricas ou dietas veganas, sempre com orientação profissional. A melhor forma de garantir saúde de verdade continua sendo investir em refeições equilibradas, com frutas, verduras, leguminosas, laticínios e carnes magras, sem depender de cápsulas com doses excessivas e desnecessárias.
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