O Suplemento da Moda que você NÃO DEVERIA TOMAR

A coenzima Q10, também conhecida como ubiquinona, é uma molécula naturalmente produzida pelo corpo e presente em todas as células, especialmente no coração, músculos e cérebro — órgãos que mais demandam energia. Ela participa da produção de energia celular nas mitocôndrias e atua como antioxidante, protegendo as células contra danos. Com o avanço da idade ou em casos de doenças como insuficiência cardíaca, diabetes e Parkinson, os níveis dessa coenzima tendem a cair, o que despertou o interesse em sua suplementação. Alguns estudos mostram que a suplementação pode ter benefícios em pessoas com insuficiência cardíaca, como redução do risco de internações e mortalidade, especialmente em doses entre 100 a 300 mg por dia. No entanto, não há consenso sobre a dose ideal, e os efeitos em pessoas saudáveis ou com condições leves, como hipertensão, são mínimos ou inexistentes. Mesmo em indivíduos com deficiência genética rara na produção de Q10, os efeitos clínicos foram pequenos ou temporários. A ciência atual também aponta que o suplemento nem sempre chega aos órgãos certos, sendo absorvido principalmente no fígado e no tecido adiposo, e que o corpo tende a depender mais da Q10 que ele próprio produz. Promessas de melhora na imunidade, depressão, enxaqueca ou energia geral ainda carecem de evidências sólidas. A melhor estratégia para fortalecer o coração e o bem-estar continua sendo uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos, comprovadamente mais eficazes que qualquer suplemento isolado.

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