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Mpox: como se proteger da doença que preocupa a OMS

Mpox é o nome oficial da doença que ficou conhecida no mundo como “varíola dos macacos” (Monkeypox).

Micrografia eletrônica de vírus Mpox (rosa).
Créditos: NIAID.

A Mpox é causada pelo vírus Mpox e transmitida principalmente pelo contato próximo com pessoas infectadas, ao:

  • tocar na pele;
  • beijar;
  • abraçar;
  • conversar cara a cara;
  • ter contato sexual.

O vírus Mpox está presente no suor, saliva, sêmen e outros fluidos corporais da pessoa infectada. Por isso, existe a possibilidade de transmissão por copos, talheres, lençóis e roupas que ainda não foram lavados.

O vírus pode ser transmitido de mãe para bebê durante a gestação.

Também é transmitido pelo contato com animais silvestres infectados através de mordida, arranhão, caça, preparo e ingestão. 

O que não transmite Mpox: frequentar academias, shoppings, restaurantes e outros locais públicos.

Evolução das lesões de Mpox na pele.
Créditos: UK Health Security Agency.

Os primeiros sintomas da Mpox geralmente aparecem em uma semana na forma de:

  • pequenas feridas ou manchas vermelhas na pele;
  • febre;
  • dor de cabeça;
  • dores no corpo;
  • calafrios;
  • fraqueza;
  • linfonodos inchados (íngua).

As feridas iniciais geram dor ou coceira, mas são poucas e melhoram sozinhas em alguns dias.

Em alguns casos, as primeiras feridas de Mpox dão lugar a outras centenas de feridas que aparecem no corpo todo, incluindo braços, pernas, rosto, garganta e genitais.

Saiba mais sobre os sintomas e atualizações sobre Mpox aqui.

  • adultos vivendo com HIV;
  • profissionais de laboratório que trabalham diretamente com o Mpox;
  • pessoas que tiveram contato com um caso suspeito de Mpox.

A vacina não é a única forma de se proteger da Mpox! Outras medidas de prevenção são:

  • evitar contato próximo e/ou sexual com pessoas que apresentam feridas e sintomas suspeitos;
  • lavar as mãos regularmente;
  • evitar tocar nariz e boca ao sair de casa.

A Mpox é uma doença grave que circula há décadas em algumas regiões da África. Mas em 2022, a doença ganhou atenção quando passou a circular entre pessoas de outros continentes e países distantes, incluindo o Brasil. Nessa época, a OMS declarou, pela primeira vez, que a Mpox era uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional.

Mesmo depois que o primeiro estado de emergência por Mpox chegou ao fim, em maio de 2023, a doença continuou circulando no Brasil e causando cerca de 30 casos por semana. A população com maior risco de se infectar no Brasil são homens de 18 a 39 anos, em especial os homens que fazem sexo com homens e têm múltiplos parceiros.

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